Já estamos no vigésimo primeiro dia do ano e o que tenho
notado é que – de fato – nada mudou de 31/12 pra cá. E qual motivo de nada ter
mudado? Oras! Não é a marcação de um ano para outro, de um mês para outro ou
mesmo de uma hora para outra que fará, como num passe de mágicas, que as coisas
se transformem.
É preciso muito mais que um Happy New Year para que sua vida
mude de rumo, e muito além de felicitações e promessas incabíveis para que sua
sina seja diferente.
A gente tem sempre a velha mania besta de insistir naquilo
que tá na cara que não vai dar certo e acaba se decepcionando de novo. Mas fato
é que estava prescrito, e não é preciso ser médico para diagnosticar as doenças
que a gente mesmo buscou.
Tudo muito subjetivo, mas é a realidade. Muitas vezes a
gente insiste tanto naquele emprego, naquele curso, naquele amor (que amor?), e
acaba se magoando. Se fere. Se irrita. Se trai.
Vamos mudar de verbo enquanto há tempo e ao invés de TER um
ano novo vamos FAZER um ano novo. E isso só depende de cada um de nós. Idealizemos
menos para que menos sonhos sejam abortados e para que nossa felicidade não
dependa do outro, mas sim das nossas próprias escolhas.
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