terça-feira, 17 de dezembro de 2013





Sabe aquele baile lindo de máscara em que pessoas bem vestidas se encontram e exibem as mais perfeitas máscaras e sorrisos? Sim, todo mundo já deve ter visto algum filme assim ou já participou de um baile desses. Mas, hoje me peguei pensando e fazendo uma comparação com a nossa vida.

Não me disseram que quando eu crescesse as coisas seriam mais difíceis do que nos filmes, não se lembraram de me avisar que a vida não acontece igual pra todo mundo e que nem sempre você vai encontrar o amor da sua vida numa fila de cinema, uma esquina ou numa mesa de bar.

Talvez tentaram me avisar, mas eu não quis enxergar.

Conversando com uma amiga sobre ‘assuntos do coração’ chegamos à mesma conclusão: nem toda família que sorri é um modelo de família feliz, ou mesmo percebemos que o que - na verdade - existe são momentos de felicidade e não uma felicidade plena que dura 24 horas por dia durante 80 ou 100 anos.


Será que aquele casal continua apaixonado depois de 20 anos de casado? Ou será que nem se casaram apaixonados? Será mesmo que aquele filho é o amor de duas pessoas concretizado? Ou aconteceu uma gravidez indesejada? Será que ele namora por conveniência ou realmente ama a namorada?

Por que os adultos fingem o tempo todo? Seria tão mais fácil andar sem máscaras, namorar quem se gosta, casar por amor e ter filhos por consequência do mesmo. Mas não é assim que a vida corre. Até quando vamos continuar vivendo por conveniência? Por comodidade? Por que tá bom do jeito que tá?


O que mais tenho medo é de cair nessa zona de conforto e chegar o tempo em que direi: “tudo bem, assim já tão bom”, e me refugiar - e me encontrar - nas histórias de Alencar, Machado e Azevedo.



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Sabe quando você se sente mal e não sabe pq ta se sentindo assim? To com um sentimento de perda, de falta, de ausência. To afim de ficar quieta, de ficar comigo, de estar no escuro e de não ter questionamentos.

Eu não gosto nem desgosto, eu não amo nem odeio, não quero nem recuso. Parece que me falta alguma coisa, parece que nunca me senti assim. Acho que esse tal ‘fim de faculdade’ ta sendo mais difícil de encarar do que eu pensava.

To tão assim com o mundo, to tão além de mim, to tão fora de sintonia. Parece que aquela rotina era tão perfeita e hoje que eu tenho tempo, não sei o que fazer com ele. Será que é normal estar aquém de tudo e de todos?!

To cheia de perguntas e nenhuma resposta.