quinta-feira, 31 de outubro de 2013


Quando eu era criança volta e meia passava um filme na sessão da tarde chamado O Jardim Secreto, que conta a história de Mary Lennox, uma garota órfã que vai morar com seu tio numa mansão e descobre um  belíssimo jardim abandonado.

Sempre me identifiquei com esse filme, pois várias e várias noites é assim que me sinto, como um jardim secreto. Nosso coração é recheado de desejos e nós – e apenas nós – sabemos o que se passa lá dentro.

Por mais sombrio que pareça tudo isso, ter – ou ser – um jardim secreto tem lá o seu lado positivo. Você passa a se conhecer melhor, sabe a hora de agir e a hora de recuar, sabe se pode – ou não – falar, se deve ir ou ficar, de deve aceitar ou recusar e sabe a hora certa de parar de tentar... tentar provar para os outros o que você sabe que não é.



É tão comum a gente se encontrar em um jardim secreto, é mais do que a gente imagina, é como se você dissesse: Para o mundo que eu quero descer! É como se você PRECISASSE frear sua vida, suas emoções e seus sonhos mirabolantes.

Me encontro nesse jardim secreto, não por isolamento ou crise depressiva, mas por vontade de olhar mais para meu interior, de me conhecer mais e de ouvir mais a voz da minha consciência.

É hora de parar, hora de deixar DEUS agir.

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