Ser frágil ou estar frágil? Ás vezes
me pergunto em qual dessas duas opções eu me encaixo. Tem dias que você acorda
com aquele sentimento de que se algo sair diferente do esperado é sinal de
alerta, se alguém falar mais alto com você o mundo acabou e se.... e se... e
se...
E se nada mudar? E se nada de
diferente, de intenso, de verdadeiro acontecer daqui pra frente? Fragilidade. Não
gosto de me sentir à mercê das coisas e muito menos das pessoas, mas tem dias
que me sinto como uma casca de ovo que a qualquer momento pode trincar, ou pior
ainda, pode romper.
O autoconhecimento nem sempre é
uma vantagem, saber quem você é e aonde quer chegar é relativamente fascinante,
mas ficar na dúvida pode ser também um sinal de alienação. Às vezes finjo
demência, é melhor assim, mas não por muito tempo. Localiza, vida inteligente
na Terra chama, grita, exala, berra, localiza por um minuto sequer.
Por favor, pulemos para aquela
temporada da minha vida que as coisas realmente darão certo, pois já estou
farta de nada ser o meu tudo.
Procura-se: uma vida simples,
pacata, normal em que uma das maiores alegrias seja brincar com os filhos, ao
lado do marido, na pracinha as 6 da tarde.
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