quarta-feira, 19 de outubro de 2011


Na verdade não sei ao certo exatamente sobre o que quero falar hoje, a única certeza que tenho é que preciso escrever. Parece algo estranho pensar assim, mas é como me sinto hoje. Depois de uma longa – bota longa nisso – conversa no MSN ontem fui dormir com um sentimento confuso, sim confuso em relação daquilo que eu julgo – ou julgava - ser o certo. Talvez conhecer pessoas diferentes seja exatamente isso: reconhecer que nem todo mundo pensa igual a você (me parece redundância em relação à frase anterior) e que as ideias do outrem são tão importantes e fundamentais quanto as suas.

Pois bem, não me peça para ser mais objetiva porque no momento não conseguiria – isso que eu chamo de ironia do destino, eu não conseguir ser OBJETIVA – tenho certeza que quem precisa entender, entendeu! (Risos). Pois bem, uma conversa um tanto quanto filosófica te faz parar para pensar e te da um sacode, te faz refletir mais sobre a vida – minha nada mole vida! – e te faz perceber que é hora de exercitar a paciência que há tanto tempo você pede pra Deus. Indo contra meu gênio Monteiro de ser – e que gênio! – precisei me manter firme, argumentando até certo ponto e sem sucesso na minha tentativa de persuadir, o que me restou foi balançar os pés (Emerson em dia de seminário), apenas isso.

Tudo muito subjetivo, não é mesmo? Sim, também acho. Ainda mais quando se trata de uma conversa séria embasada em tema nenhum – OMG! – fica complicado mesmo. Talvez os livros do Nietzsche que andam rondando minha mesa nos últimos dias estejam fazendo efeito sobre mim, apenas por estarem bem ao meu lado e nada mais.

“De poeta e de louco todo mundo tem um pouco”
(às vezes com picos na loucura, às vezes com o derramamento de um poeta romântico).

Um comentário: