terça-feira, 28 de agosto de 2012


Confesso que andei pensando sobre o que eu escreveria essa semana por aqui, mas como não consegui encontrar um tema vamos dar ênfase ao momento. Chove. E isso é o bastante. Nunca antes eu havia pedido aos céus para que derramasse água, mas dessa vez foi diferente. As vias respiratórias já não estavam mais contentes, assim como eu e o resto da população. 

De uma hora para outra tudo parecia deserto, seco, árido, sem vida, sem expectativa, sem esperança. Creio que Euclides me compreenderia, mas hoje não estou aqui para falar dele, senti necessidade de escrever e cá estou. Não devo mentir, mas esses dias têm se tornado torturantes, pela seca, pela aridez, pelas dúvidas e pelas incertezas, mas por outro lado têm sido extraordinariamente maravilhoso. 

Creio que tudo tem um propósito e dessa vez não foi diferente, tenho orado – e muito – para que a vontade do Soberano se faça presente em todas as decisões e em cada ato dos meus dias. Não vou dizer que sinto-me feliz com tudo e todos. Impossível. Maldito homem que confia no homem, mas depois de um certo tempo parece que nada mais me surpreende... é tempo de viver coisas novas, de lançar fora as mágoas, de liberar o perdão e de pedir que a justiça, aqueça justiça suprema que nunca falha, seja feita, a justiça do meu Deus. Não estou aqui para dizer A ou B de fulano ou sei lá o que, mas aprendi – creio que de uma vez por todas – a orar pelos que se levantam contra mim.

“Não peço que os tire do mundo, mas que os livre do mal”.

Como pode colher amor quem plantou desordem ou como pode colher paz quem plantou guerra? Deus dará na sua exata medida aquilo que plantastes. Mesmo em meio ao tempo seco e árido eu posso contemplar o amor de Deus em minha vida e família. Só me resta agradecer, pelas bênçãos e pelas graças alcançadas e pedir que Deus faça-se presente em todas as decisões. E no meio de tanta secura de coração e transbordamento de amor, salve-se quem puder reconhecer que não há lugar melhor do que debaixo da vontade de Deus.

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