quarta-feira, 3 de julho de 2013

Sabe aquela sensação de não sei, de sei lá... é assim que eu me sinto. Depois de alguns dias de descanso, aos 45 minutos do segundo tempo uma bola na trave muda toda sua vida. E agora? O que eu faço? O que eu penso? O que digo? Mando uma mensagem? Um e-mail? Um sinal de fumaça? Ah, deixa pra lá... que diferença isso vai fazer?! Tantas perguntas e nenhuma resposta.

Tá cada vez mais difícil saber qual é a vontade de Deus em tudo isso, mas de uma coisa eu tenho certeza: nada é por acaso. Por mais manjada que essa frase seja, hoje ela faz todo sentido.

Esperar, esperar, esperar... é só isso que eu posso fazer, deixa o tempo passar, a água rolar, as coisas se encaixam com o tempo, mesmo que haja uma tempestade aqui dentro, a única coisa que eu posso fazer – dessa vez – é esperar.

Confesso que tudo valeu a pena, cada palavra, cada confissão, cada agradecimento, cada risada, aliás não poderia ter sido em hora melhor. Foi como tinha que ser. Preciso aprender que há um tempo para se cumprir e esse controle do tempo está nas mãos de Deus.

É interessante como Deus faz as coisas perfeitamente, eu pedia tanto uma situação e ele me deu algo complicado de administrar, talvez queira provar a minha fé, talvez queira provar a minha fidelidade... só sei que depois de tudo isso, minha entrega tem sido cada vez mais intensa a Deus, minhas orações têm sido mais objetivas e eu sei que em breve cada lágrima será transformada em riso.

“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” (Sl 46:10)

Isso é tudo o que tenho até o momento. Escolher esperar é bem mais do que eu pude imaginar, é um estilo de vida, é uma entrega total.


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